O CAMINHO DA VERDADE
O mistério nas nossas vidas
Poderemos andar perdidos pelo deserto? Não creio. Estou dentro do oceano e sinto-me, desculpem, enganei-me, queria dizer o meu corpo é que se está a sentir, congelar cada dia que passa, chegará o dia em que não será o corpo a ser quebrado mas alma. Alma das almas que vê o mais belo no invisível e no vazio e não na magnificência do oceano, porque esse gigante vai certamente nos destruir cedo ou tarde, algum dia acontecerá. E, vezes sem conta não andaremos a passo de caracol a caminhar perdidos pelo deserto. Existe a solução, caminhar arduamente, aos poucos o tempo dirá qual o momento certo em que chegaremos a algum lado. Eu brinco com isto, aquilo, acolá, com as letras desde menino, mas não brinco com a dita "Baleia Azul", ela encontra-se no Oceano e neste gigante encontram-se os perdidos como eu... Hoje os meus olhos falam, falam com o vosso pensamento. Quantos de vós queriam voltar à infância? Hoje apetece-me a infância, querem ser felizes e não conseguem porque andam marrados no machismo e no feminismo e ainda não chegaram a perceber que ser criança é maravilhoso. A fase passou, ora ai está... A fase é apenas uma partícula da nossa vida da qual vamos deixando-lhe o rasto e seguimos em frente, mas ser criança é um dom dos dons. A sensação que corre nas minhas veias (não saberão a cor das mesmas), é de eu como um ser humano que sou, tenho que falar com os olhos para as crianças, por estar a falar delas, tenho que partilhar convosco o que me aconteceu quando parti do Barreiro até à outra margem. Estava muito sossegadinho no meu canto quando uma mulher adulta me aborda de forma naturalíssima e evidentemente que eu sorrio e a cumprimento e falo com ela, nisto vem uma criança, seu filho, começa a meter-se comigo do tipo: "Olá, olá, olá", sim, estes olás é para nos chamarem a atenção, as crianças gostam de falar com os adultos, os seus olhos falam, não é preciso mais nada. E lembro-me de ter dito à mãe do menino que, as crianças são puras, inocentes, não têm maldade. Se eu tiver um comportamento de uma criança enquanto adulto e me chamarem nomes do tipo: "Já viste, isto? " Parece um tolinho" Deve ser maluco de certeza", não existe nada que me preocupe, pois o que é que as palavras vão me fazer ou dar para me deixar a alma feliz? Zero, meus amigos, mas o olhar de uma criança, esse mar de magia que elas têm, vai vos trazer um barco a transbordar de alegria. Elas não vivem no oceano, mas sim no cósmico (((<3))) Elas não têm paciência para os ditos "intelectuais". Eles são importantes, mas para elas. Não passam cartão. Porque será? nem eu sei meus amigos, nem eu sei... Elas não passam cartão, mas preferem silenciá-los, pois o silêncio para cada uma, vale ouro. Elas vêm os cultos, como aqueles que têm de saber amar as coisas, as coisas da insignificância, as coisas que não têm nome. Temos um nome lindo de uma cidade, a cidade do Porto, que refrescante falar dela e vivê-la durante o dia e a noite, uma dualidade que vem da parte do equilíbrio das coisas. Antes, antes de vos falar de episódios decorridos na cidade do Porto, partilho convosco uma última história sexual (expressão que vocês não sabem como foi), é realmente importante ir a casa de uma amiga da mulher com quem eu fui para a cama, na zona do Ribatejo? Para mim, talvez seja, para cada um de vocês, nem eu sei, aliás nem eu sei como será a vossa vontade de ficarem neste canto a ler este meu blogue, por vezes sabe a mel, outras, a amargo. Masé vida é vida e ela é assim... Cheguei à estação de Vila Franca, os azulejos mais uma vez tiraram-me um sorriso dos olhos, sim, eles falam e sorriem também. A boca por vezes tem que ficar calada, nem cheguemos ao ponto de a cozer. Fomos a subir as ruelas e, chegámos a uma casa, onde o cheiro não me agradava muito. Vi uns bichinhos no canto com todas as condições básicas. Espaço, comida, água e abrigo. Pensei, deve ser amiga dos animaizinhos, quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto dos animais, é assim não é? Digam-me se é ou não é. No sofá as nossas bocas tocaram-se, nossos corpos estavam frios com o sabor dos amantes e a temperatura do amor carnal. O corpo dela, os seios, o umbigo, as pernas, o colar de pérolas no pescoço, único e belo em simultâneo. Minhas mãos percorreram seu corpo, a minha língua saboreou o sabor de sua pele, excitados estávamos e fodemos, não posso de maneira alguma ser hipócrita e esconder uma palavra que todos a querem esconder quando na verdade a praticam e a dizem em suas mentes. Não escondo, revelo aqui a verdade, por isso o título do meu blogue é este: "O caminho da verdade". Esta é a única e primeiríssima verdade. Mas não perdendo o fio à meada, fodemos no sofá, ela por cima a sentir o vai e vem do meu órgão que a excitava e a penetrava com movimentos dançantes. Como eu não sou de ficar quieto, a agarrei pelos ombros e fiz pressão e força para a foder, agarrando-me ao seu corpo como se tivesse agarrado a uma ancora. Sabem, prefiro um "bom sexo" do que, uma má foda. A qualidade meus amigos, é tudo neste mundo. No fim de terminado o acto, fomos tomar um duche e passámos por uma série hilariante mas isso conto numa outra altura. E chegou a altura em que parti como homem para a cidade linda do Porto. Gostei da experiência, tirei fotos, filmei ,visitei lugares simplesmente encantadores e, a francesinha, não poderia ir embora sem a comer. Uma delícia das delícias e os meus olhos falaram convosco o que o meu coração sentia. (Leonel Pinheiro)
1 Comentário
Leonel Pinheiro
5/11/2017 01:39:48 am
Foi uma viagem que teve de tudo um pouco concerteza foi inesquecível..
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AutorLeonel Pinheiro AutorLeonel Pinheiro, nasceu em Lisboa, Portugal em Julho de 1983. Autodidacta, sempre se interessou por literatura. Leonel destaca-se pela sua escrita única e Arquivos
Abril 2018
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